quarta-feira, 30 de abril de 2008

Pedro Kodama foi rápido no gatilho!

Bom, pensei que fosse demorar bem mais para sabermos algo sobre a Esylium, mas hoje, Pedro Kodama me mandou um e-mail respondendo às perguntas.
Toda a sorte do mundo para vocês caras!!!

Então, conversei com o Roger e ele me deu carta branca para divulgar informações e abrir o jogo. Antes de começar, agradeço seu interesse pela Esylium, que é uma banda bastante jovem e que ainda está ingressando no mercado; e seu interesse pelo Rock e o Metal que, todos sabemos, não são os queridinhos da mídia. É muito bom ter um espaço para para nos expressar e, é claro, nos divulgar. A Esylium é uma banda jovem, que esta aí com força total e promete surpreender e destruir no cenário! Então, vamos às perguntas...

D- Como nasceu a Esylium?
P- A Esylium, naturalmente, sempre existiu. Éramos três grandes amigos rockeiros e músicos - Eu (Pedro Kodama - Baixista), Rafael Ortega (Baterista) e Nicolas Garcia (Guitarrista) - que partilhávamos dos mesmos sonhos, paixões e, é claro, "rolês". E foi em um desses que a coisa se concretizou. Em meio à um contexto onde vivíamos combinando de nos juntar para "fazer um som" e ficávamos loucos imaginando-nos tocando para 200 mil pessoas... Um dia decidimos realizar isso. Estávamos em Santo André e, por acaso, caiu em nossas mãos um folheto divulgando um concurso de bandas de Rock. E foi ali, em meio à abraços, curtição, uma garrafa de vinho e boa música que decidimos realmente colocar a coisa em prática, tendo nosso primeiro ensaio oficial alguns dias depois.

D- Quem são os integrantes da banda?
P- Atualmente: Nicolas Garcia (Guitarrista), Pedro Kodama (Baixista), Rafael Ortega (Baterista) e Roger Fernandes (Vocalista). Digo atualmente porque já passaram alguns outros nomes, mas, dessa formação com excessão do Roger, todos estamos desde a primeirona.

D- Vocês já tem algo gravado?
P- Nada digno de ser exposto. Mas já estamos com um pé no estúdio...

D- Qual é a proposta de vocês?
P- Como banda e músicos, é fazer o que amamos com muito amor, seriedade e dedicação. Temos raízes no Rock - seja Hard Rock, Heavy Metal, Metal Melódico, Classic Rock... - e apenas deixamos isso fluir sem parâmetros ou limitações. Temos a música acima do comercial e a pretenção acima dos recurssos, acho que isso é o mais importante.

D- Como a Esylium chegou a Roger Fernandes?
P- A Esylium quase sempre foi um trio. Com o tempo nos conformamos em tocar com um guitarrista, mas a idéia de um de nós assumir o vocal era meio que desesperadora. A procura por um vocal se dava desde sempre. Desistir? Jamais. Quando estavamos quase entrando nessa fria, vi por acaso um anúncio do Roger na internet. Na ocasião ele procurava por um baixista para a DragonWings. Troquei algumas mensagens com ele e, antes mesmo de vê-lo cantar, já estava empolgado pois sua mentalidade e suas pretenções eram muito semelhantes às minhas. Então, ensaiamos pela primeira vez e o resultado foi ótimo. Após alguns dias entrei em contato com ele e confirmamos oficialmente sua entrada na banda.

D- O que você pode dizer sobre ele?
P- O Roger caiu como uma luva na Esylium. Ele simplesmente foi e é a peça certa para o quebra-cabeça. Desde o primeiro ensaio gostamos da sua atitude e do seu lado musical. Apesar de conhecê-lo à não muito tempo, me arrisco dizer que é um puta cara, sincero, responsável, dedicado e um puta vocalista! Ele entrou em perfeita sintonia com a banda, tanto musicalmente quanto pessoalmente. Sua personalidade, sua mentalidade, sua pretenção e sua pegada musical simplesmente dá a banda o que faltava e aquilo que procurávamos. Entre algumas brigas e discussões, hoje eu vejo a Esylium como um time muito forte e unido. E logo logo vocês verão o resultado dessa união!

D- Como é a relação dele com o resto da banda?
P- Como disse antes, ele entrou em perfeita sintonia com a banda. Ainda não temos aquele vínculo fora do ambiente Esylium, mas já sentimos como se ele fosse um grande, querido e confiável amigo. Na verdade, temos algumas peças raras dentro da banda, um incrível histórico de brigas e discussões... Nada que uma cerveja não melhore. Brincadeiras à parte, somos uma banda muito unida, confiável, leal, todos grandes amigos e partilhamos não só da música mas das nossas vidas também. Esperamos que logo o Roger sinta-se em casa e dentro da família.

D- Como anda a composição? Roger postou no blog sobre vocês estarem escrevendo material.
P- Estamos sim em processo de composição, e está sendo uma fase muito boa. Como nunca antes, as coisas estão fluindo de uma forma bem natural e espontânea. Estamos com quatro músicas prontas, todas muito boas! Cada uma com uma atmosfera diferente e todas com um energia sem-igual. É muito bom ver as músicas tomarem formas e serem lápidadas, é como se fossem nossas filhas crescendo. Pretendemos lançar todo esse material bem antes do final do ano.

D- Como funciona o processo de composição?
P- Não há um regra ou uma fórmula, mas, basicamente, se dá durante os ensaios quando algum integrante mostra uma idéia inicial. Se for aprovada com unanimidade por todos da banda, começamos a trabalhar nela. A partir do momento que a idéia foi lançada, todos podem e devem dar idéias e sugestões. O mais importante é que sempre trabalhamos todos juntos no desenvolvimento da música, nos arranjos... E só definimos algo quando todos da banda estiverem satisfeitos e concordarem. Caso contrário, podemos levar o tempo que for, mas vamos lapidando até satisfazer à todos. Isso é legal pois traz à banda certa identidade, união, maturidade, satisfação coletiva... Muitas vezes discutimos e algumas vezes é até necessário terminar o ensaio. Mas isso faz parte e é muito bom trabalhar dessa forma. Voltando ao assunto das composições, as letras são quase todas - senão todas - do Roger.

D- Como Roger Fernandes colabora no processo?
P- Normalmente apresentamos o esqueleto instrumental à ele. Se ele curtir... "Mãos à obra!". Todos ali têm o direito e o dever de opinar, dar idéias, sugestões e falar tudo o que pensa. E só concluimos algo quando todos estão satisfeitos. Sobre as letras, são quase todas dele. Não que ele tenha o dever, e sim que nós, instrumentistas, não estamos atualmente com muita facilidade de se expressar por esse meio. Uma coisa importante é que, apesar das letras serem dele, assim que ele entrou na banda eu disse à ele que a banda não faz música por fazer e não toca por tocar. Todas as letras devem ser expressivas e ter conteúdo, caso contrário... E, estéticamente falando, só encaixamos uma letra à tal melodia quando todos, sem exceção, aprovam tanto no quesito semântica quanto no sonoridade.

D- Como foi a estréia de Roger? Ele atendeu a espectativa de vocês?
P- Ele foi muito melhor do que esperávamos. Em seu primero ensaio, escolhemos um repertório cover, o qual ele teve pouco tempo para preparar. Independente disso, ligamos os equipamentos e ele saiu cantando. Sem frescura e enrolações, ele pegou o microfone e arregaçou. Só nesses primeiros minutos de ensaio ele já tinha conquistado nossa moral pelo fato de ter personalidade, atitude, e, é claro, cantar muito bem e sem enrolação. À partir do segundo ensaio, já mostrámos um material para ele - inclusive, nossa primeira música concluída - e ele já mostrou grandes dotes, talento e criatividade ao compor linhas vocais. Sugeri alguns outros arranjos na hora ele fez, o que para nós passou bastante segurança e musicalidade. Fora a questão das letras, personalidade, responsabilidade, compromisso e caráter em si que superou expectativas.

D- Quais são os planos para o futuro da banda?
P- Temos muitos sonhos, expectativas e planos, mas, à curto prazo, seria concluir as "novas" composições, para somar com as que já temos e entrarmos em estúdio. A partir daí o negócio é fazer muitos shows, divulgar, ir trabalhando em novos materiais e cada vez mais consolidar o nome da banda para cada vez mais enxergar novos horizontes e dar muito Rock à todos vocês que merecem som de qualidade!

D- Algo a mais que gostaria de dizer? Deixo espaço aberto para qualquer declaração que queira fazer.
P- Poutz, tenho muito pra falar, mas fica para a próxima! Esperamos que todos vocês curtam nosso som - mas se não curtirem também, problema de vocês... - e logo logo estaremos divulgando material! Desejo muita força para todos os músicos e bandas do cenário e logo logo terá Esylium para vocês! Obrigado à todos.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Innerthia finaliza seu album.

Finalizado o processo de produção que já levava meses, Innerthia finalmente libera seu "Anthropogenesis", gravado no "o Estudião" em São Paulo.
Eles começaram com a divulgação do seu material trabalhando ao lado de bandas como Ophiolatry, Angerise, Diabolical Possession e Chaos Synopsys.
Tentarei contato com a banda para disponibilizar uma entrevista e um review de seu CD.

Denis G. Martins

Esylium

Conversei com Pedro Kodama da Esylium na última sexta.
Fiz algumas perguntas às quais ele respodeu apenas dizendo: "Para nós está sendo um enorme prazer ter Roger em nossos vocais, e estamos em uma fase de grande prosperidade para banda. Grande mesmo, nos aguardem! Isso é tudo o que posso dizer por enquanto. "
Pelo jeito teremos que esperar um pouco mais para saber mais sobre a misteriosa nova banda de Roger Fernandes.

Denis G. Martins

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Início

Olá a todos.

Hoje finalmente resolvi estreiar meu blog.
Ele tratará de bandas do circuito underground, apresentando notícias e algumas entrevistas.
O intuíto é ajudar a tornar essas bandas mais conhecidas.
Um abraço à todos.