domingo, 28 de dezembro de 2008

Roger Fernandes: Estar no palco é como ter um orgasmo!

Esta entrevista me foi enviada pelo internauta Paulo Roberto Dias.

Conversei por e-mail com Roger Fernandes (ESYLIUM/DRAGONWINGS) que se mostrou bastante acessível e aberto com relação à sua carreira. Nesta entrevista ele fala sobre a atual situação da DragonWings, sobre o vindouro debut da Esylium e sobre sua participação no SBC Metal Fest.

Paulo Roberto Dias:

Roger, vocês deixaram claro que tocar no SBC Metal Fest seria uma honra, afinal tocariam ao lado de grandes ídolos de vocês. Como foi o festival para vocês?

Roger Fernandes:

Realmente foi uma grande honra. Dividir o mesmo palco com Edu Falaschi e companhia foi incrível. Os caras do Almah são ótimos, bem como o pessoal das outras bandas, foi uma puta festa.

Com relação ao show... bom... tivemos alguns problemas técnicos que dificultaram o andamento da nossa apresentação... Admito que não foi o melhor dia para a ESYLIUM, mas com certeza, mesmo assim, tocamos melhor do que muita banda que poderia estar no nosso lugar.

Paulo Roberto Dias:

Você disse em uma entrevista anterior que a DragonWings estava parada por falta de músicos, embora você tivesse confirmado dois novos músicos e a volta de Rodrigo Salvalágio e que estava tudo certo para o lançamento de um álbum. O que está acontecendo realmente? Qual o real status da DragonWings?

Roger Fernandes:

Bom... eu sou um músico independente, o que significa que eu tenho que bancar meus projetos, afinal, não tenho apoio de nenhuma empresa ou gravadora. Gravar um CD é muito caro, principalmente se você tem que contratar músicos de apoio e coisas do tipo, então... Ta meio difícil... estamos esbarrando numa barreira financeira.

Fora isso estou trabalhando no CD da ESYLIUM que até este momento é a minha prioridade, de repente após o lançamento deste debut eu tenha mais condições de pensar no da DW, sem contar que até ai o Rodrigão vai estar 200%!!!

Paulo Roberto Dias:

A Esylium teve um boom de popularidade a partir de quando foi levantada a hipótese de você entrar para a banda. Como você encara a pressão de ser o centro das atenções quando se fala de Esylium ou DragonWings?

Rogério Fernandes:

Não há pressão, pois não sou o centro das atenções. São duas situações diferentes: Com relação à DragonWings, eu sou o único que restou, então é normal que recaia sobre mim, mas com a ESYLIUM são quatro caras brigando pra levar essa banda “para o alto e avante”.

Pode até ser que eu tenha algum destaque por estar a mais tempo nessa brincadeira do que os rapazes, mas não sou o centro dos holofotes, a banda é, sempre dividimos a luta, o trabalho e com certeza é assim com os louros também.

Tanto eu, quanto o Pedrinho, o Rafael e o Nicolas temos a mesma importância quando o assunto é ESYLIUM.

Paulo Roberto Dias:

Você tem uma voz potente e um estilo de cantar que lembra muito ícones como Bruce Dickinson, Rob Halford, Steve Grimmet (etc). O que você faz para mantê-la e quais são suas influências?

Roger Fernandes:

Nossa, valeu mesmo, é muito gratificante receber um elogio desses. Bom, eu não sou o cara mais regrado do mundo, até por isso é comum eu me ferrar por não me cuidar muito. Faço o básico pelo menos. Antes de qualquer show fico uns três dias longe de coisas geladas e tento não forçar a voz... basicamente é isso.

Minhas influências são bem essas que você citou, mas pode incluir nesta lista Michael Kiske, Paul Stanley e Sammy Hagar também. Sempre fui louco pelo Heavy Metal e pelo Hard Rock oitentista.

Paulo Roberto Dias:

Como você começou a se interessar por Heavy Metal?

Roger Fernandes:

Basicamente eu sempre curti música pesada, fui migrando de uma coisa à outra até que conheci o Hard Rock e o Glam Rock. Foi tipo coisa de “Caralho que puta som!!!”. Passaram-se alguns anos e eu conheci uma garota muito especial, que me emprestou um tal CD “Ed Hunter”, duma banda que eu tinha um certo preconceito até aquele momento.... Iron Maiden. Resolvi ouvir e foi amor à primeira vista, eu já cantava, então, foi tipo: “Puta que pariu tenho que cantar que nem esse cara!!!”, e ai comecei a pesquisar e me interessar cada vez mais, então, se eu estou aqui hoje numa puta banda, eu devo primeiramente à Deus e depois a uma certa garota que mudou minha vida em muitos aspectos. (beijão Pri!).

Paulo Roberto Dias:

A Esylium tem músicas e letras muito fortes e plausíveis. Qual é a sua contribuição para o processo de composição?

Roger Fernandes:

Bom, eu meio que pego a música pronta já, então só adiciono as letras e a linha vocal. Dificilmente eu opino nas composições e arranjos, pois meu estilo é muito diferente, o que pode distanciar a ESYLIUM do que ela é musicalmente falando, e sabe como é, não se meche em time que está ganhando (rs).

Paulo Roberto Dias:

Tive a oportunidade de vê-los no Metal Total e embora os outros membros sejam mais “estáticos”, você tem uma presença de palco muito forte e característica. Você se sente à vontade no palco? O que você faz para se preparar antes de um show?

Roger Fernandes:

Não acho que os meninos sejam estáticos, os caras são ótimos ao vivo e eu não podia querer companheiros melhores pra encarar uma galera louca por Heavy Metal.

Cara, acho que não exista lugar onde eu me sinta mais a vontade do que no palco. Lá é onde eu libero toda a energia que esteve contida numa explosão de adrenalina e empolgação e me entrego totalmente ao público, é quase como um orgasmo... A sensação é ótima, e eu me sinto o cara mais feliz do mundo.

Quanto aos preparativos, geralmente eu gosto de ficar isolado, aquecendo as cordas vocais e me concentrando. Detesto, simplesmente odeio, ser interrompido neste momento.

Paulo Roberto Dias:

Ao definir o som da DragonWings há algum tempo, você disse que haveria muitos duetos de guitarra e uma característica bem trad-metal. Quais as principais diferenças entre a DragonWings e a Esylium?

Roger Fernandes:

Acho que a principal delas é liricamente falando. Enquanto a ESYLIUM aborda temas mais complexos e reais a DragonWings é mais voltada pro imaginário e fantástico, batalhas medievais e curtição, fora isso, a idéia é contar com duas guitarras e tenho a intenção de usar alguma coisa de teclado também, elementos que não usamos na ESYLIUM.

Paulo Roberto Dias:

O que você pode revelar sobre o álbum da DragonWings? Você já tem uma previsão de lançamento para este álbum?

Roger Fernandes:

Bom, o que posso dizer é que a idéia é me manter focado no estilo oitentista que é o que sempre me atraiu. Sou louco por bandas como Tokyo Blade, Tygers of Pan Tang, Running Wild, Grim Reaper, Saxon, Judas Priest, Iron Maiden, enfim…

Gostaria muito que o Rodrigo estivesse comigo nessa, e então prefiro esperar que ele melhore antes de começar a gravar alguma coisa, quanto a quem serão os outros... não tenho certeza ainda, então fica meio difícil de adiantar algo a mais como uma data de lançamento.

Paulo Roberto Dias:

E sobre a Esylium? Em que pé estão as gravações? Quando será lançado o Debut?

Roger Fernandes:

Pretendemos lançar em 2009, é uma meta a ser atingida. Estamos em fase de pré-produção, pensando em arranjos definitivos e coisas do tipo. Aguardem porque será do caralho!

Paulo Roberto Dias:

Dia 5 de junho deste ano, você fez menção de deixar a Esylium, deixando inclusive um comunicado na comunidade de vocês do Orkut e em seguida me pareceu que você foi coagido a continuar. Qual foi o real motivo de você ter querido sair? Hoje em dia você considera que a Esylium tem uma formação estável?

Roger Fernandes:

Cara, como eu disse naquele comunicado, eu não estava passando por momentos muito bons, e a ESYLIUM estava trabalhando muito forte, principalmente naquela época e eu não queria atrapalhar o ritmo com meus problemas pessoais, não fui coagido a continuar, os caras simplesmente me mostraram que queriam me ajudar e realmente ajudaram, me deram também um tempo que me ajudou a voltar com força total e por isso continuei na banda.

A formação da ESYLIUM é bem estável, até porque cada um de nós, Rafael, Nicolas, Pedro e eu somos parte fundamental nesta banda, a banda não seria o que é hoje sem nenhum de nós quatro e essa é nossa força e o que faz do nosso som algo único.

Paulo Roberto Dias:

Você se considera um membro oficial da banda ou um sideman?

Roger Fernandes:

Não há duvidas de que eu sou parte da ESYLIUM. Sou seu vocalista e pretendo continuar sendo por muitos anos. A ESYLIUM é uma família formada por quatro irmãos, ou seja, não há ninguém de fora e nossa idéia é manter as coisas desse jeito, simplesmente.

Paulo Roberto Dias:

Como último músico a entrar pra banda, você tem liberdade para participar das decisões tomadas na Esylium?

Roger Fernandes:

Não só tenho como devo, afinal todas elas influenciam diretamente minha carreira como um todo, fora isso, a ESYLIUM é um grupo, nenhuma decisão é tomada sem que a maioria esteja de acordo, há casos onde eu discordo e é assim também com os outros, mas se a maioria decidir, bom, caso encerrado.

Paulo Roberto Dias:

Existe uma liderança na Esylium? Você sente falta da liderança que exercia na DragonWings?

Roger Fernandes:

Não existe isso de líder na ESYLIUM, quer dizer, o Pedro e eu cuidamos mais dessa parte administrativa, mas todos influenciam em todas as decisões, ou seja, não há necessidade disso, somos suficientemente organizados pra não precisar de alguém dizendo o que fazer.

Com relação à DW, realmente não, até porque eu não era um líder (oficialmente falando), eu mantinha o foco e corria mais atrás, mas agora é praticamente um projeto solo, e será assim até estabilizar uma formação algum dia, então vai ter bem mais minha cara.

Paulo Roberto Dias:

Quais são as chances da DragonWings voltar com sua primeira formação?

Roger Fernandes:

Não dá pra dizer, não há uma conversa nesse sentido. Cada um está tocando a vida de maneira diferente e focando outras coisas, mesmo eu tenho a ESYLIUM como prioridade neste momento, então simplesmente não sei.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

ESYLIUM e ALMAH JUNTOS

Conversei com o pessoal da ESYLIUM sobre sua atual fase, sobre suas espectativas e sobre o Show com a banda de Edu Falaschi o Almah.
Participaram desta entrevista Roger Fernandes (vocal), Nicolas Andrade (guitarra) e Pedro Kodama (baixo).

Denis: Há pouco tempo atrás vocês eram uma banda desconhecida, hoje vocês estão fazendo bastante shows em casas diferentes, dentro e fora do ABC. A que fator vocês creditam esse avanço?

Nicolas: Acredito que o som, afinal é bem característico, diferenciando-se do que é feito pela maioria das bandas, aliado à força de divulgação e ao grande esforço e dedicação da banda.


Denis: Vocês abriram para o Seventh Seal e na comunidade de vocês era anunciado que vocês apresentariam as músicas de um full-lenght que estava à caminho. O que vocês podem adiantar sobre isso?

Pedro: Estamos batalhando dia a dia para lançar esse disco, mas ainda não temos previsão. O que posso adiantar é que será integrado por 9 músicas de qualidade e será um puta disco de estréia.


Denis: Vocês vão tocar novamente ao lado do Seventh Seal, fora terem tocado no Metal Total Cover, organizado pela Seven Stars Management e agora vão tocar no SBC Metal Fest, também organizado por esta empresa. Vocês tem alguma ligação com essa produtora?

Nicolas: Na verdade, tudo começou quando fomos convidados pelo Tiago Claro para abrir para o Seventh Seal em São Caetano do Sul. Desde então viemos mantendo contato, mas nada oficial. Espero que essa parceria traga muitos frutos para ambos os lados.


Denis: Como anda a expectativa de tocar ao lado do ALMAH, banda que vem se consolidando como ícone do metal nacional?

Roger: Nós sempre trabalhamos para entrar no círculo dos grandes nomes do metal nacional e, apesar do pouco tempo de banda, tocar com Seventh Seal e Almah - bandas de renome - é uma grande honra e uma grande realização pessoal, não só para mim, mas para todos da banda.

Pedro: Para mim, em particular, é a realização de um sonho dividir o palco com um dos baixistas que mais me influenciou musicalmente (Felipe Andreoli).


Denis: A página do MySpace de vocês têm sido vista em vários países diferentes, tendo uma boa quantidade de visualizações. Como vocês vêm a possibilidade de tocar fora do país? Já há essa possibilidade?

Pedro: É algo pelo o qual estamos trabalhando. Essa gama de acessos internacionais foi uma surpresa para todos nós da banda. Fomos surpreendidos até por caras da Polônia e Austrália querendo comprar nossa demo! Enfim, tendo nosso disco lançado com certeza estudaremos mais sério as possibilidades de ir para fora tocar e fazer a divulgação.


Denis: Há uma previsão para o lançamento de novas músicas?

Nicolas: Novas músicas serão lançadas no full-lenght de estréia. Muitas delas já estão inclusas nos atuais sets inclusive para o SBC Metal Fest.

Roger: Fora isso, já se têm grandes expectativas para músicas inéditas, o Nicolas nos apresentou um material do cara*** e já há bastante coisa no forno. Aguardem!


Denis: Roger, você esperava que a ESYLIUM se tornaria tudo isso?

Roger: Isso já tinha se tornado óbvio desde a composição de Flashes in The Night - primeira música que escrevemos juntos. A banda funciona como uma unidade, coisa rara, por conta disso estamos crescendo tão rapido.


Denis: Como andam as coisas com a DragonWings?

Roger: A DragonWings está parada (até porque apenas um cara não faz uma banda). A ESYLIUM, por tudo o que vêm se tornando, requer muito esforço, certamente é minha prioridade não sobrando tempo para qualquer projeto paralelo.


Denis: Pedro, você esperava que a ESYLIUM crescesse tão rápido? Acho que mesmo com toda sua fé na banda, essa fama crescente era inexperada.

Pedro: Apesar do ritmo acelerado e diferenciado que a banda leva, de certa forma foi uma surpresa para mim, e acho que para todos da banda. É muito bom ver nosso trabalho dando frutos e nosso som sendo bem recebido.


Denis: A comunidade de vocês no Orkut mostra quão grandes vocês se tornaram, o que se espera do futuro?

Pedro: A ESYLIUM nasceu diante de uma necessidade de expressão e de amor à música, ao Rock e ao Heavy Metal. Espero que a banda continue sempre forte e unida para dar continuidade ao trabalho, levando ao mundo seu metal de qualidade e um tanto de consciência e reflexão!

Nicolas: Gostaria de agradecer a oportunidade e também agradecer à todos nossos fãs e nossos queridos roadies Rafão e Bruninho que sempre estiverão ai colaborando para que nossos shows sempre fossem os melhores. Muito obrigado e até a próxima!

Roger: A ESYLIUM está cada vez mais forte, curtam nosso som e aguardem o debut mais foda dos últimos anos!

terça-feira, 6 de maio de 2008

O fim da DragonWings

Conversei essa manhã com Roger Fernandes a respeito de sua declaração dando por acabada a banda paulista DragonWings.
Nitidamente abatido, Roger diz o porque da separação e como o fim da DragonWings afetará sua carreira.
Segue abaixo a entrevista:

D- Bom, primeiramente o que aconteceu para que se chegasse à esse extremo?
R- Então Denis, a DragonWings já tinha acabado há algum tempo, eu só me recusava a acreditar nisso... Infelizmente os rapazes possivelmente não acreditavam realmente no potencial deles mesmos e no que a DragonWings poderia se transformar. É uma pena, os caras simplesmente desistiram a ponto de não conseguirmos concretizar nenhum ensaio desde fevereiro, e não demonstrarem nenhuma vontade de nos reunirmos para que pudessemos discutir o que estava havendo. Eu estava perdido dentro disso, sem entender o motivo desse afastamento dos 3, estava e estou, acho que simplesmente eles não levavam isso tão a sério como deveria ser levado.

D- A Esylium teve de alguma forma influência sobre isso?
R- Nenhuma, pelo menos não da minha parte, e creio que da parte deles também não, até porque o Fabiano também tinha a Defender e então, o Gasper também tocava em algum outro lugar, acho que não há culpa nenhuma para ser depositada na Esylium, porque, quer dizer ela não toma tanto tempo assim, e as coisas se encaminham muito facilmente com Pedro, Nicolas e Rafael, então não atrapalhava em nada, tanto que estava compondo para minha carreira solo, e outra as músicas para a DragonWings já estavam todas compostas.Creio que a culpa seja apenas nossa, da DragonWings como banda.

D- Como isso pode influir na sua carreira como um todo?
R- Cara, DragonWings era um sonho que estava se tornando realidade. Eu investi muito tempo e algum dinheiro nessa banda e quando eu me dei por conta eu estava dando entrevistas e tal.... Foi o mais próximo que eu já cheguei de me fazer ouvir no mundo inteiro, a DragonWings me proporcionou isso e me trouxe até a Esylium onde estamos desenvolvendo um trabalho simplesmente maravilhoso e que com certeza trará grandes frutos também.A DragonWings foi o início de uma história grandiosa e por isso machuca muito ter que dizer que ela acabou, mesmo que por hora. Acho que apesar de tudo, essa pausa é o caminho certo. Acho que isso vai fazer muita diferença em mim como profissional, acho que vou acabar me focando mais nas reações das pessoas a minha volta, fora isso, não seria profissional da minha parte deixar isso influir nos trabalhos com a Esylium, é a minha dor, não a deles, então.... Eu sei que posso contar com a força desses grandes caras, mas é um problema meu e não deles, e não quero envolver eles nisso e acabar atrapalhando um fenomenal processo de composição.

D- Você disse sobre estar procurando músicos para recomeçar a DragonWings. Você já tem alguém em mente?
R- Eu conversei com o Rodrigo há algum tempo atrás e ele tinha me dito que gostaria muito de voltar à banda, seu problema é tempo e obviamente sua condição física, já que ele ainda está se recuperando do seu acidente. Sinceramente eu espero que ele se recupere logo e que ele consiga pensar em uma forma de conciliar suas atividades para podermos estar novamente lado a lado nos palcos. Ele é um grande amigo, diria até mais que um irmão, e é sempre bom ter um cara como ele, racional e preciso, além de ótimo músico em uma banda. Fora ele, eu realmente não tenho ninguém em mente, talvez depois que as pessoas conhecerem o que é a DragonWings através desse álbum - que agora é uma questão de honra lançá-lo - ficará bem mais fácil arranjar músicos competentes e sérios para tocar a banda em frente.

D- Qual foi a reação dos outros integrantes?
R- Creio que eles nem saibam ainda. Sinceramente creio que como eles não se preocuparam em dizer que estavam descontentes com algo ou sei lá o que, eu também não tenho obrigação de dizê-los que eles estão fora da DragonWings.Vou simplesmente deixar que eles descubram isso por si próprios.

D- Há alguma chance de reconciliação?
R- Não sei. Realmente é difícil de afirmar isso, vai depender de muita coisa, mas muita coisa mesmo.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Envoid em rádio do Canadá

A música "Beyond the Silence" da banda paulista Envoid estréia na programação da rádio canadense PHC Radio.

Mais informações: www.phcradio.com
www.envoid.com.br
www.myspace.com/envoidofficial

Breve resenha sobre álbum do Envoid (disponível para download gratuíto no site da banda).

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Pedro Kodama foi rápido no gatilho!

Bom, pensei que fosse demorar bem mais para sabermos algo sobre a Esylium, mas hoje, Pedro Kodama me mandou um e-mail respondendo às perguntas.
Toda a sorte do mundo para vocês caras!!!

Então, conversei com o Roger e ele me deu carta branca para divulgar informações e abrir o jogo. Antes de começar, agradeço seu interesse pela Esylium, que é uma banda bastante jovem e que ainda está ingressando no mercado; e seu interesse pelo Rock e o Metal que, todos sabemos, não são os queridinhos da mídia. É muito bom ter um espaço para para nos expressar e, é claro, nos divulgar. A Esylium é uma banda jovem, que esta aí com força total e promete surpreender e destruir no cenário! Então, vamos às perguntas...

D- Como nasceu a Esylium?
P- A Esylium, naturalmente, sempre existiu. Éramos três grandes amigos rockeiros e músicos - Eu (Pedro Kodama - Baixista), Rafael Ortega (Baterista) e Nicolas Garcia (Guitarrista) - que partilhávamos dos mesmos sonhos, paixões e, é claro, "rolês". E foi em um desses que a coisa se concretizou. Em meio à um contexto onde vivíamos combinando de nos juntar para "fazer um som" e ficávamos loucos imaginando-nos tocando para 200 mil pessoas... Um dia decidimos realizar isso. Estávamos em Santo André e, por acaso, caiu em nossas mãos um folheto divulgando um concurso de bandas de Rock. E foi ali, em meio à abraços, curtição, uma garrafa de vinho e boa música que decidimos realmente colocar a coisa em prática, tendo nosso primeiro ensaio oficial alguns dias depois.

D- Quem são os integrantes da banda?
P- Atualmente: Nicolas Garcia (Guitarrista), Pedro Kodama (Baixista), Rafael Ortega (Baterista) e Roger Fernandes (Vocalista). Digo atualmente porque já passaram alguns outros nomes, mas, dessa formação com excessão do Roger, todos estamos desde a primeirona.

D- Vocês já tem algo gravado?
P- Nada digno de ser exposto. Mas já estamos com um pé no estúdio...

D- Qual é a proposta de vocês?
P- Como banda e músicos, é fazer o que amamos com muito amor, seriedade e dedicação. Temos raízes no Rock - seja Hard Rock, Heavy Metal, Metal Melódico, Classic Rock... - e apenas deixamos isso fluir sem parâmetros ou limitações. Temos a música acima do comercial e a pretenção acima dos recurssos, acho que isso é o mais importante.

D- Como a Esylium chegou a Roger Fernandes?
P- A Esylium quase sempre foi um trio. Com o tempo nos conformamos em tocar com um guitarrista, mas a idéia de um de nós assumir o vocal era meio que desesperadora. A procura por um vocal se dava desde sempre. Desistir? Jamais. Quando estavamos quase entrando nessa fria, vi por acaso um anúncio do Roger na internet. Na ocasião ele procurava por um baixista para a DragonWings. Troquei algumas mensagens com ele e, antes mesmo de vê-lo cantar, já estava empolgado pois sua mentalidade e suas pretenções eram muito semelhantes às minhas. Então, ensaiamos pela primeira vez e o resultado foi ótimo. Após alguns dias entrei em contato com ele e confirmamos oficialmente sua entrada na banda.

D- O que você pode dizer sobre ele?
P- O Roger caiu como uma luva na Esylium. Ele simplesmente foi e é a peça certa para o quebra-cabeça. Desde o primeiro ensaio gostamos da sua atitude e do seu lado musical. Apesar de conhecê-lo à não muito tempo, me arrisco dizer que é um puta cara, sincero, responsável, dedicado e um puta vocalista! Ele entrou em perfeita sintonia com a banda, tanto musicalmente quanto pessoalmente. Sua personalidade, sua mentalidade, sua pretenção e sua pegada musical simplesmente dá a banda o que faltava e aquilo que procurávamos. Entre algumas brigas e discussões, hoje eu vejo a Esylium como um time muito forte e unido. E logo logo vocês verão o resultado dessa união!

D- Como é a relação dele com o resto da banda?
P- Como disse antes, ele entrou em perfeita sintonia com a banda. Ainda não temos aquele vínculo fora do ambiente Esylium, mas já sentimos como se ele fosse um grande, querido e confiável amigo. Na verdade, temos algumas peças raras dentro da banda, um incrível histórico de brigas e discussões... Nada que uma cerveja não melhore. Brincadeiras à parte, somos uma banda muito unida, confiável, leal, todos grandes amigos e partilhamos não só da música mas das nossas vidas também. Esperamos que logo o Roger sinta-se em casa e dentro da família.

D- Como anda a composição? Roger postou no blog sobre vocês estarem escrevendo material.
P- Estamos sim em processo de composição, e está sendo uma fase muito boa. Como nunca antes, as coisas estão fluindo de uma forma bem natural e espontânea. Estamos com quatro músicas prontas, todas muito boas! Cada uma com uma atmosfera diferente e todas com um energia sem-igual. É muito bom ver as músicas tomarem formas e serem lápidadas, é como se fossem nossas filhas crescendo. Pretendemos lançar todo esse material bem antes do final do ano.

D- Como funciona o processo de composição?
P- Não há um regra ou uma fórmula, mas, basicamente, se dá durante os ensaios quando algum integrante mostra uma idéia inicial. Se for aprovada com unanimidade por todos da banda, começamos a trabalhar nela. A partir do momento que a idéia foi lançada, todos podem e devem dar idéias e sugestões. O mais importante é que sempre trabalhamos todos juntos no desenvolvimento da música, nos arranjos... E só definimos algo quando todos da banda estiverem satisfeitos e concordarem. Caso contrário, podemos levar o tempo que for, mas vamos lapidando até satisfazer à todos. Isso é legal pois traz à banda certa identidade, união, maturidade, satisfação coletiva... Muitas vezes discutimos e algumas vezes é até necessário terminar o ensaio. Mas isso faz parte e é muito bom trabalhar dessa forma. Voltando ao assunto das composições, as letras são quase todas - senão todas - do Roger.

D- Como Roger Fernandes colabora no processo?
P- Normalmente apresentamos o esqueleto instrumental à ele. Se ele curtir... "Mãos à obra!". Todos ali têm o direito e o dever de opinar, dar idéias, sugestões e falar tudo o que pensa. E só concluimos algo quando todos estão satisfeitos. Sobre as letras, são quase todas dele. Não que ele tenha o dever, e sim que nós, instrumentistas, não estamos atualmente com muita facilidade de se expressar por esse meio. Uma coisa importante é que, apesar das letras serem dele, assim que ele entrou na banda eu disse à ele que a banda não faz música por fazer e não toca por tocar. Todas as letras devem ser expressivas e ter conteúdo, caso contrário... E, estéticamente falando, só encaixamos uma letra à tal melodia quando todos, sem exceção, aprovam tanto no quesito semântica quanto no sonoridade.

D- Como foi a estréia de Roger? Ele atendeu a espectativa de vocês?
P- Ele foi muito melhor do que esperávamos. Em seu primero ensaio, escolhemos um repertório cover, o qual ele teve pouco tempo para preparar. Independente disso, ligamos os equipamentos e ele saiu cantando. Sem frescura e enrolações, ele pegou o microfone e arregaçou. Só nesses primeiros minutos de ensaio ele já tinha conquistado nossa moral pelo fato de ter personalidade, atitude, e, é claro, cantar muito bem e sem enrolação. À partir do segundo ensaio, já mostrámos um material para ele - inclusive, nossa primeira música concluída - e ele já mostrou grandes dotes, talento e criatividade ao compor linhas vocais. Sugeri alguns outros arranjos na hora ele fez, o que para nós passou bastante segurança e musicalidade. Fora a questão das letras, personalidade, responsabilidade, compromisso e caráter em si que superou expectativas.

D- Quais são os planos para o futuro da banda?
P- Temos muitos sonhos, expectativas e planos, mas, à curto prazo, seria concluir as "novas" composições, para somar com as que já temos e entrarmos em estúdio. A partir daí o negócio é fazer muitos shows, divulgar, ir trabalhando em novos materiais e cada vez mais consolidar o nome da banda para cada vez mais enxergar novos horizontes e dar muito Rock à todos vocês que merecem som de qualidade!

D- Algo a mais que gostaria de dizer? Deixo espaço aberto para qualquer declaração que queira fazer.
P- Poutz, tenho muito pra falar, mas fica para a próxima! Esperamos que todos vocês curtam nosso som - mas se não curtirem também, problema de vocês... - e logo logo estaremos divulgando material! Desejo muita força para todos os músicos e bandas do cenário e logo logo terá Esylium para vocês! Obrigado à todos.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Innerthia finaliza seu album.

Finalizado o processo de produção que já levava meses, Innerthia finalmente libera seu "Anthropogenesis", gravado no "o Estudião" em São Paulo.
Eles começaram com a divulgação do seu material trabalhando ao lado de bandas como Ophiolatry, Angerise, Diabolical Possession e Chaos Synopsys.
Tentarei contato com a banda para disponibilizar uma entrevista e um review de seu CD.

Denis G. Martins

Esylium

Conversei com Pedro Kodama da Esylium na última sexta.
Fiz algumas perguntas às quais ele respodeu apenas dizendo: "Para nós está sendo um enorme prazer ter Roger em nossos vocais, e estamos em uma fase de grande prosperidade para banda. Grande mesmo, nos aguardem! Isso é tudo o que posso dizer por enquanto. "
Pelo jeito teremos que esperar um pouco mais para saber mais sobre a misteriosa nova banda de Roger Fernandes.

Denis G. Martins

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Início

Olá a todos.

Hoje finalmente resolvi estreiar meu blog.
Ele tratará de bandas do circuito underground, apresentando notícias e algumas entrevistas.
O intuíto é ajudar a tornar essas bandas mais conhecidas.
Um abraço à todos.